O Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é comemorado no dia 03 de dezembro e foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para ressaltar a importância da inclusão na sociedade e a eliminação do capacitismo.
É ir além de combater estigmas e levar conhecimento sobre o tema. Estamos falando de acesso à renda, autonomia, independência, e sobre o desenvolvimento dos potenciais destas pessoas.
“De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 15% da população mundial (ou aproximadamente 1 bilhão de pessoas) tem algum tipo de deficiência, seja auditiva, física, mental, visual ou múltipla. Dessas pessoas, mais de 80% estão na fase adulta e em idade produtiva, ou seja, aptas para trabalhar. Todas têm o direito de conviver em sociedade e, também, participar da vida econômica, política e social de sua nação” ,
reitera a recente publicação EMFRENTE que trata de um abrangente posicionamento e compilado sobre Direitos das Pessoas com Deficiência no Brasil realizado pela MATTOS FILHO, Veiga Filho, Marrey Jr e Quiroga Advogados.
O último censo Brasil – realizado há 10 anos pelo IBGE – apontava 45 milhões de pessoas vivendo com deficiência no país (aproximadamente 24% da população brasileira). Será que estamos falando de minorias ou de toda uma população “minorizada”?
Um estudo recém lançado da ASID (Ação Social para Igualdade das Diferenças), traz um panorama da inclusão com pessoas com deficiência no mercado de trabalho brasileiro em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen. Além de um estudo qualitativo chamado de ‘conversas inclusivas’ entre os agentes do processo de inclusão (empresas, organizações pessoas com deficiência e suas famílias), criaram webnários, vídeos informativos e um e-book completo sobre o tema. Uma das principais conclusões deste estudo abrangente é a de que inclusão é responsabilidade de todos os atores.
A desigualdade acontece sempre na relação entre a pessoa e o meio. Essa é a principal deficiência: quando características que constituem alguém - e estejam fora de qualquer padrão normativo - sejam ainda considerados motivos plausíveis de exclusão ou invisibilidade. Quando falamos de gestão empresarial inclusiva e transversal, estamos falando da necessidade de união entre empresas, organizações, governo e sociedade civil para garantir os mesmos direitos e oportunidades a todas as pessoas, incluindo pessoas com deficiência e suas famílias.
O Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ é, essencialmente, um Fórum de Direitos Humanos.
O nosso diálogo entre “as diversidades” é permanente. Acreditamos em ações afirmativas e estimulamos agendas positivas que criem oportunidades de liberdade e igualdade em direitos. Isso pode ser traduzido em espaços acessíveis, sejam físicos ou virtuais, espaços de troca onde o diálogo seja possível entre pessoas com diferentes origens, vivências e maneiras de se expressar. É também repensar as atitudes e assim proporcionar um ambiente acolhedor para todas as pessoas.
Para ter acesso aos dois conteúdos mencionados neste artigo e aprofundar-se no tema:
Comments