O Globo desta semana (23/07) fez uma matéria sobre como anda a contratação de pessoas trans pelas empresas no Brasil. O jornal mostra que avançamos no tema, principalmente por que ele está presente nos programas de diversidade de algumas empresas, porém os números ainda são pequenos, como afirma Reinaldo Bulgarelli, secretário executivo do Fórum de Empresas e Direitos LGBT+. “Podemos marcar o ano de 2010 como um ponto de virada, com inserção explícita do tema trans nas agendas dos programas de diversidade de grandes empresas. O próprio movimento LGBT+ sempre foi mais LG, sobretudo gay, sem dar muita atenção ou até mesmo boicotando as pessoas trans (travestis, mulheres e homens trans). O próximo passo é a mudança nos números. Essa mudança de mentalidade já começa a mostrar impacto no número de pessoas trans empregadas em empresas, mas ainda é insignificante”.
Dentre as que estão desenvolvendo ações importantes nesse tema, temos diversas signatárias do Fórum. A Sodexo, por exemplo, tem dez colaboradores que se declaram transexuais. Uma delas é a Vanessa Holanda, que trabalha na cozinha da Avon. Ela é uma das alunas do projeto Cozinha & Voz do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho, com coordenação da chef Paola Carosella. O objetivo é formar travestis, mulheres e homens transexuais como assistentes de cozinha e encaminhá-los ao mercado de trabalho.
Outro exemplo é a Atento. Desde 2014, a empresa analisa os pedidos de alteração do crachá social em função de identidade de gênero. Já são 1.300 trabalhadores que solicitaram a alteração. Atualmente, muitos são supervisores, liderando equipes de até 25 pessoas.
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